sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Doido Varrido!

Adoro a tua forma de ser 
de estar e de mexer.
conhecer as tuas formas
decisões e normas
acordas!
Estremunhada, estranhas as entranhas
que te entranham nos lápis
que te desenham.
Curvilínea como linhas de um desenho
desdenho a tua sorvia 
olho os teus esbugalhados olhos 
num momento de dúvida.
Dividido, vivido, primitivo
imperativo, regenerativo 
generativo, apelativo
num relativo modo de
relatar quem tem lata
para exigir, sem ter que cingir
ao restrito.
Estrito, estreito o parapeito
paro o peito em frente à bala
abala antes que acabe o mundo
já vais tarde sócio, já estás imundo.
Falas devagar como se andasses ao para trás
cara de arrogante, como se criticasses o que ele trás
atrás de mim como uma patroa
já sei porque o marido meteu baixa
aturou-a!
Hipérbole de ti próprio, cópia mal tirada
viciado em ópio como uma desenterrada
enterrada em fármacos sem receita
como uma seita, só fazem destroços
como Patacos.
Dinheiro faz girar o eixo da terra
desterra a tua prima
que prima pela sensualidade
dualidade de rima sem qualidade
habilidade.
fidelidade, fiável via para elaborar atitudes
rudes como a ruindade das vielas
à luz de velas
como pessoas sãs
doces e meladas como creme de avelã
como lã fofa, 
amorfa sensação sem sanção
que sanciono nesta linha
gizada com ódio e raiva
como quem fuma um Paiva
derreto papel e tinta
com fúria distinta
eloquente e fantasista como uma finta.

Sem comentários:

Enviar um comentário