quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Já Foste





A todos os que desejaram a minha ruína
Coitados dos tristes, releram a vossa sina
Cada vez mais forte, progresso automático
Olho para o céu vezes sem conta, escritor lunático
A vossa inveja engole-me como motivação
Rio-me na cara do vosso ar de reprovação
Vi amigos gozarem do meu trabalho
Mas como o burro e o joker, estão fora do baralho
O dom nasce com as pessoas, não inventem balelas
Senão acabam sozinhos a rimar à luz das velas
Tenho o respeito da rua e a bênção dos grandes
Tu tens a mágoa de não ter disso nada, andes por onde andes
Roubas a alegria aos tropas como se roubam fios de cobre
Eu crio fantasia e literatura para brilhar no horário nobre
Enobrecido pela inteligência de quem me eleva até ao topo
Já vens tarde com a difamação amigo, já caí no goto!

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