Rui Castro,
Grito de Revolta:
Porque choramos o estado do país?
Afinal é a nossa
obra-prima
Fruto de um trabalho
árduo de longos anos
De asneira em cima de
asneira na sociedade
Da mediocridade
intelectual de quem rege a nossa política
Da crítica fácil e do
desprezar de quem faz bem e com qualidade
Ando farto! Farto!
Destes burros que dão pistas sobre a desgraça
Que é de graça porque
já pagamos com o corpo e impostos
Propostos por estes
indignos que decidem a nossa vida
Morram! Morram!
Morram eles!
Morram e deixem-nos
criar laços com a felicidade que amiúde
Nos visita e incita a
por para trás das costas
Esta tristeza e as
infinitas dívidas que nos seguem
Até ao cume desta
montanha ensombrada!
Ah, Portugal,
Portugal, tu e essas faces ocultas que aparecem
Em cargos de chefia,
esfia esses pseudo-crânios que de tanto pensar
Pedem reformas
faraónicas, quase cómicas, que até servem para rimar
Ah Portugal,
Portugal, onde ninguém pia numa casa onde as asneiras
São tantas e tão
variadas
Que foi criada uma
assembleia para que
Tanta asneira de
qualidade indubitável
Fosse exposta de
forma regrada e embelezada
Pelo suór do povo que
trabalha e batalha horas a fio
Horas a fio seu
incompetente!
Para que estes
asneirentos profissionais
Se cubram de ouro e
diamantes
Para que as suas
barbaridades se revistam de outra
Roupagem que se
fossem mostradas
A
alguém de fora
Eram motivo de gozo
interminável
Ah Portugal,
Portugal!
Choro o teu destino
como uma criança
Falsa aliança com
essa Europa fascista e imperial
Onde impera a gula e
a mentira
Mentira! Mentira!
Tanta metira que se
mentir desse dinheiro
Portugal e a Europa
estavam desafogados
De tanto dinheiro
estupido,
Que advinha de tanta
mentira
Escrevo com tal raiva
que quem ler esta poesia
Abulirá a fantasia da
sua mente
E se revoltará contra
estes
Fantoches de
organizações secretas
Que são tão secretas
que só o povo,
Os jornais, a rádio e
os políticos é que sabem
Mais ninguém! É
secreto!
Grito de Revolta, Rui Castro,
Portugal!
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