terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sonetos do Às de Copas!


Contigo poesia renasço com uma fenix destroçada
Levanto-me raivoso para vingar a epopeia  fracassada
Candonga tenta vender-me vida contrafeita em suas casas
Não vou na onda desses agiotas, não vivo sobre brasas

Sou frio como gelo e conservo amizade, paixão e talento
Tenho espírito dos anos 70 onde tudo era mais belo e lento
Colori o meu mundo com a tonalidade que sou
Verde e vermelho como  o sítio onde o cota me criou

Esvoaço nos ares do Minho como as asas de um Condor
Com a poluição do oxigénio sinto-me a perder o fulgor
Como um nadador que perde metros por fadiga crónica

Anacrónica poesia que retrata o meu mundo  avatar
Contra a televisão que tenta a todo custo nos formatar
Mas prefiro a liberdade que mais do utópica é icónica!

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