Num descargo de
consciência encarrego-me
De me manter ao largo
da discórdia
Mixórdia de versos
E prosas,
controversos como
Et´s em universos
Deixo sócios
perplexos
Com rimas com nexos
Com resultados
fonestos
Esvoaçando livremente
como
Um Pégasus
Tenho livros na
estante
Que me tornam
pensante
Diletante, aliciante
Iniciante neste mundo
de aventuras
Sou meliante
Roubo a magia que ela
emana
A cada instante
Anões e druídas com
viúvas
Deliciam-se com vinho
e uvas
Para enfeitiçarem o
rei recebem
Luvas
E tu feito lobo uivas
E não cuidas de quem
te deu o ser
Te fez aparecer e
vencer este mostrengo
Tento contente e de
modo permanente
Fazer incessantemente
frente a quem mente
Movimento, rápido ou
lento
Num momento
Cada instante me dá
alento
Enquanto acalento o sonho
de passar de medronho
A maça viçosa
Afugento o mal que
está de pedra
E cal neste canal que
só
Transmite conteúdo
carnal
Para esse cérebro de
pardal
O básico e elementar
é o fundamental
Não tens progressão
nem adaptabilidade
Falta de habilidade, amabilidade
Qualidade e
facilidade em manejar
Palavras, metáforas
macabras
Esvazio-te a
substância com ânsia
Como um Chupa-Cabra!
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