terça-feira, 14 de agosto de 2012

Rasgo de Consciência


Num descargo de consciência encarrego-me
De me manter ao largo da discórdia
Mixórdia de versos
E prosas, controversos como
Et´s em universos
Deixo sócios perplexos
Com rimas com nexos
Com resultados fonestos
Esvoaçando livremente como
Um Pégasus
Tenho livros na estante
Que me tornam pensante
Diletante, aliciante
Iniciante neste mundo de aventuras
Sou meliante
Roubo a magia que ela emana
A cada instante
Anões e druídas com viúvas
Deliciam-se com vinho e uvas
Para enfeitiçarem o rei recebem
Luvas
E tu feito lobo uivas
E não cuidas de quem te deu o ser
Te fez aparecer e vencer este mostrengo
Tento contente e de modo permanente
Fazer incessantemente frente a quem mente
Movimento, rápido ou lento
Num momento
Cada instante me dá alento
Enquanto acalento o sonho de passar de medronho
A maça viçosa
Afugento o mal que está de pedra
E cal neste canal que só
Transmite conteúdo carnal
Para esse cérebro de pardal
O básico e elementar é o fundamental
Não tens progressão nem adaptabilidade
Falta de habilidade, amabilidade
Qualidade e facilidade em manejar
Palavras, metáforas macabras
Esvazio-te a substância com ânsia
Como um Chupa-Cabra!


Sem comentários:

Enviar um comentário