terça-feira, 14 de agosto de 2012

Noites cinzentas...


Duas almas vagueiam na aldeia em noite de halloween
Álcool, tabaco e drogas, tais como  polén, malboro e gin
Alucinados pelas substâncias têm visões e sintomas, aromas
Hologramas, cada grama faz a mente voar como pombas
As ruas desta aldeia estão cheias de jovens afogados em bebedeiras
Partem e destroem tudo e queimam animais vivos em fogueiras
Asneiras em que são useiras e buseiras, a correr da polícia são esgueiras
Pais e mães andam asssustados esperando os seus filhos até de manha
Seguidos por satã,  raparigas aparecem esborratadas, lívidas e sem sutiã
Vã vida que envadei-se quem a segue como um peregrino na sua jornada
Esta fornada de canalha que arrisca e quebra todas as normas desta terra amaldioçada
Entoam berros às cinco da madrugada, enevoada pelo fumo
Sem rumo, coma alcoolico, é hora de ligar pro INEM mas não sabem o número
São estes os discipúlos da geração de Abril que enfeitiçou todos com promessas
Conversas desertas de ideias, alcateia de interesseiros que só luta por festas
Confessionário agora é um balcão de um qualquer tasco
Esvazia o frasco, este cheiro nauseabundo já me mete fastio e asco
Famíias destruturadas partem-se e dividem-se em fracções isoladas
Lesadas e imoladas, com este fogo violento totalmente carbonizadas!


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