Duas almas vagueiam na aldeia em noite de halloween
Álcool, tabaco e drogas, tais como polén, malboro e gin
Alucinados pelas substâncias têm visões e sintomas, aromas
Hologramas, cada grama faz a mente voar como pombas
As ruas desta aldeia estão cheias de jovens afogados em
bebedeiras
Partem e destroem tudo e queimam animais vivos em fogueiras
Asneiras em que são useiras e buseiras, a correr da polícia
são esgueiras
Pais e mães andam asssustados esperando os seus filhos até
de manha
Seguidos por satã, raparigas
aparecem esborratadas, lívidas e sem sutiã
Vã vida que envadei-se quem a segue como um peregrino na sua
jornada
Esta fornada de canalha que arrisca e quebra todas as normas
desta terra amaldioçada
Entoam berros às cinco da madrugada, enevoada pelo fumo
Sem rumo, coma alcoolico, é hora de ligar pro INEM mas não
sabem o número
São estes os discipúlos da geração de Abril que enfeitiçou
todos com promessas
Conversas desertas de ideias, alcateia de interesseiros que
só luta por festas
Confessionário agora é um balcão de um qualquer tasco
Esvazia o frasco, este cheiro nauseabundo já me mete fastio
e asco
Famíias destruturadas partem-se e dividem-se em fracções
isoladas
Lesadas e imoladas, com este fogo violento totalmente
carbonizadas!
Sem comentários:
Enviar um comentário